Feliz por viver mais uma Semana
Santa, transbordo de alegria por celebrar hoje, Dia do Senhor, a certeza de que
Ele ressuscitou, de que Ele está vivo!
Paro um instante para ouvir o que meu
coração tem a dizer sobre essa fé que me invade e que me impulsiona a querer
conhecer-me para, como seguidora de Jesus, rolar a pedra e ressuscitar a cada
amanhecer.
A experiência da fé, do seguimento,
do apostolado, é tão forte a ponto de me fazer suportar e superar cada limite
(meu), cada dificuldade, cada desafio. Sem a certeza da experiência do
Ressuscitado, torna-se impossível passar para a outra margem, como Ele pediu a
seus discípulos e nos pede a cada dia.
Sinto-me hoje como Maria Madalena,
aquela mulher que teve a felicidade de, em meio à perda do seu Senhor,
continuar cheia de esperança de poder encontrá-lo, poder vê-lo e até tocá-lo.
De acordo com o conhecimento humano, Ele estava morto, mas no coração daquela
mulher havia a fé. E por causa dessa fé, Ele revelou-se a ela. Sim, foi a ela
que Ele primeiro apareceu.
Sem fé, sem esperança e sem amor
torna-se impossível perceber a presença de Jesus em nossas vidas. É preciso
contrariar todos os raciocínios humanos e ouvir a fé que trazemos no coração. Isso
é fazer a “experiência de Deus”. Existe um momento em nossa vida, a partir do
qual, não dá mais para ficar escondido como José de Arimatéia e Nicodemos. É
preciso correr, gritar, anunciar como Madalena, como a Samaritana, como os
discípulos de Emaús. Ao encontrarmos o Senhor, também nós ressuscitamos!
Feliz encontro! Feliz Páscoa! Feliz
Vida Nova!
Aleluia!